Já não bastasse os maus bocados que a classe média e pobre vem sofrendo com o aumento nos preços de tudo que se refere a alimentos ,energia e combustíveis ,vem ai mais uma crescente na taxa do IOF ,Imposto sobre Operações Financeiras ,que deverá refletir cedo ou tarde no bolso dos brasileiros ,IOF é um imposto federal pago por pessoas físicas e jurídicas em qualquer operação financeira, como operações de crédito, câmbio, seguro ou operações de títulos e valores mobiliários.
O aumento consta no decreto 10797/2021, publicado na sexta (17/9) no Diário Oficial. De acordo com a norma, entre 20 de setembro a 31 de dezembro de 2021, para as pessoas jurídicas, a atual alíquota diária de 0,0041% (referente à alíquota anual de 1,50%) passa para 0,00559% (referente à alíquota anual de 2,04%), e para pessoas físicas a atual alíquota diária de 0,0082% (referente à alíquota anual de 3,0%) passa para 0,01118% (referente à alíquota anual de 4,08%).
A visão do governo
A equipe de Paulo Guedes tem defendido que o imposto aumentado ajudará na arrecadação para bancar o programa bolsa família, agora chamado de “Auxílio Brasil”, os valores pagos não ultrapassarão o valor médio de R$ 300, o que daria mais segurança jurídica para o cenário fiscal no ano eleitoral.
Passa de 14 milhões para 17 milhões de bolsas pagas aos beneficiários e faltava R$ 1,6 bilhão para atender a toda esta base ampliada”, disse essa fonte credenciada. “Pela Lei de Responsabilidade Fiscal precisamos indicar de onde viriam esses recursos. É apenas isso”, completou.
O problema é que na visão de muitos especialistas em economia ,a medida frearia bruscamente a recuperação econômica do país .
Possível impacto do reajuste do IOF até dezembro
Por conta dessa medida, o crédito das pessoas físicas se tornará ainda mais caro. Assim, haverá maior cobrança em empréstimo consignado, financiamentos, despesas com cartão de crédito e cheque especial.
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