O MANICÔMIO POLITICO DO BRASIL

 Com as eleições de 2018 era esperado um novo cenário para o Brasil ,que tentava se recuperar de uma recessão econômica grave graças a má administração dos principalmente 16 anos anos anteriores ,vale ressaltar que casos como Mensalão e Petrolão foram estopins para inicio da crise politica econômica no país em sua primeira década de 2000.

Outro fator que pesou no afundamento da econômia foram a Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas do Rio e Janeiro 2016 onde o superfaturamento das obras nos complexos esportivos viraram farras entre governo e construtoras isso sem contar investimentos sem lógica alguma em um porto super moderno em Cuba(País Comunista) e outros investimentos na américa latina sem prospecção de retorno.

Voltando a 2019 com novos governos estaduais e federais logo de cara iniciou-se timidamente os primeiros embates entre governos estaduais e executivo ,poucas benfeitorias foram promovidas pelas novas gestões algo que com certeza já mostrava o que estaria por vir. O começo de 2020 chegou já escancarando a imprudente forma com que gestores públicos promovidos pelo povo iniciaram suas narrativas e discordâncias com o andamento de seus mandatos já se autopromovendo a candidaturas para 2022 ,isso com ameaça eminente do COVID-19 que já infectava outros países além da china.

Mesmo sabendo do risco ,a irresponsabilidade de realizar o carnaval 2020 foi o que faltava para engrossar mais o caldo da briga que presenciaríamos na politica de todo Brasil. O preço desta irresponsabilidade viria a cavalo já em março quando casos da doença chinesa explodiram por todo país fazendo com que governadores de seus estados exigissem uma solução do governo federal.

Bolsonaro por sua vez tentando conter os ânimos daqueles que pediam por um lockdown ,sugeria um cuidado tanto com a saúde quanto com a econômia ,com as discordâncias entre estado e distrito inflamando ,quem entrou na discussão para resolver a questão de forma arbitrária foi o STF (Supremo Tribunal Federal) esfera que controla juridicamente ações do presidente e seus ministros  ,Congresso (Deputados ,Senadores) e Estados (Governadores e Prefeitos).

A decisão fez com que estados e municípios tivessem autonomia para resolver seus problemas internos ,de imediato o lockdown chegou em praticamente todas as regiões do país através de decretos emitidos por seus governadores.Neste periodo de tempo o governo federal repassou pacotes de bilhões de reais aos estados para o combate a pandemia ,além do programa Auxilio Emergencial que apoiava financeiramente milhares de pessoas por todo país com o valor de 600,00 por cidadão.

Antes mesmo de terminar 2020 em ato de desespero e demagogia conspiratória contra uma possível reeleição do presidente por conta de seus programas de emergência que sanavam os pedidos estaduais,iniciou-se uma pressão ainda maior dos governadores em cima de Bolsonaro.

Por outro lado o Presidente do Brasil ,ao não colocar uma pessoa experiente  e com estratégias no ministério da sáude ,acabou se perdendo junto no controle das infecções do território nacional ,medidas como recusar a compra das vacinas da Pfizer (Americana )no final de 2020 deram descrédito com razão ao seu governo ,com a vacina já comprada em 2020 se perdeu uma grande chance de ter um controle maior do patógeno sobre a doença.

Até então estamos em 2021 em um gigantesco entrave politico entre Presidente ,Deputados ,Governadores e STF ,um acordo entre os poderes para salvar a população está longe de acabar ,pois somente em 2022 com a chegada de novas eleições o povo poderá mudar o presidente ou mante-lo aumentando sua chapa de direita ou diminuindo.

Todo este caos proporcionado pela maioria esmagadora de esquerda sem estratégia e com interesses não esclarecidos e transparentes ,misturado a gestão de um presidente sem experiência e um ministério quase 100% funcional que faz um bom trabalho ,mas que fora disso não tem apoio no congresso para aprovar projetos ,torna o Brasil um enorme ring de luta onde em cada ataque dos políticos quem sofre a agressão é o povo ,com consequências econômicas e estruturais.

Fonte: Deni Santos